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A nova cara das (velhas) marcas.

gucci3 Duas das principais e mais sexy marcas italianas estão passando por um momento de atualização. Sai a moda baseada em fendas e sex appeal, entra um estilo mais cool e intelectual. Na onda da Valentino, que antes era famosa pelas peças couture e seu vermelho e hoje em dia tem sua fama baseada nas narrativas lúdicas com detalhes folk e direção impecável de Maria Grazia Chiuri e Pier Paolo Piccioli. Confesso que minha primeira impressão da nova Gucci por Alessandro Michele não foi das melhores. Não amei o desfile de Inverno da marca, primeiro sob a tutela de Michele. Mas me apaixonei pelas novas campanhas, com mood perfeitamente traduzido na direção de arte e nas fotos de Glen Luchford. O styling da passarela, meio “Advanced style” e com muita informação, desvalorizou os looks. Já na campanha, o belo corte e a forte presença dos acessórios elevou as peças. A Gucci teve sucesso comercial absurdo na última coleção de Frida Gianini, resta ver o que acontecerá com Michele. Ecos de Louis Vuitton com a liderança de Ghesquiere: gucci6   Prada também surge como referência: gucci2 A campanha incrível foi fotografada por Glen Luchford e empresta à grife um novo ar, bem mais interessante: gucci Acessórios reornam ao foco: gucci5 Já a Pucci, ainda em processo embrionário, com a saída do Peter Dundas (amor eterno) para Cavalli, entra a visão de Massimo Giorgetti, oriundo da MSGM. Em sua marca, ele é conhecido pelas estampas e pelo estilo irreverente. Sai o sexy de Dundas e entra uma leitura mais normcore do passado colorido e estampado da Pucci. Giorgetti vai se dividir entre sua marca e a Pucci e promete emprestar um lado mais inusitado e ótimas produções para street style:pucci3 Estampas sim, mas com lembrança de Marni e muito pouco da sensualidade e influência rock´n´roll do legado de Dundas: pucci Franjas incríveis no casaco: pucci2 Cartela de cores fixada nos amarelos, laranjas, fuchsia e neutros. Comprimentos crescem e os saltos diminuem, uma influência masculina mais clássica também pode ser observada: pucci4 Preferem a versão antes ou depois? Fotos: Reprodução.

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(Micro) trend alert- Vendo estrelas.

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Vira e mexe as estrelas ganham destaque na moda. Populares nos anos 60 e na cultura hippie, elas também emprestaram glamour para o estilo disco dos anos 70. Nesta temporada, elas retornam na carona da influência western.

Anthony Vaccarello se inspirou na tatuagem de estrela da modelo Freja Beha Erichsen para sua coleção de Inverno:

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Looks variados foram agraciados com o símbolo:

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No Verão da Saint Laurent, surgiram em mix de estampas inusitados:

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A última coleção de Peter Dundas na Pucci, entrou no clima astrológico com lua e estrelas dividindo a cena:

pucci

 

A dupla por trás da Valentino adora buscar inspiração no céu. Olhem que lindo os vestidos do Inverno da maison:

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E na temporada pre-fall:

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O modelo Charlotte da coleção de Kate Bosworth para Matisse:

charlotte

Nas jóias, a marca Venyx da designer Eugenie Niarchos, também elegeu as estrelas como protagonistas:

venyx

Kate Moss é fã da estampa e inclusive a incluiu na sua primeira coleção para Topshop, em 2005. Aqui Kate usa uma camisa da Equipment com o tema:

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Semana passada, Cara Develevingne usou uma para divulgar seu filme “Cidades de papel”:

LONDON, ENGLAND - JUNE 18:  Cara Delevingne attends the "Paper Towns" Photocall at Claridges Hotel on June 18, 2015 in London, England.  (Photo by Karwai Tang/WireImage)

LONDON, ENGLAND – JUNE 18: Cara Delevingne attends the “Paper Towns” Photocall at Claridges Hotel on June 18, 2015 in London, England. (Photo by Karwai Tang/WireImage)

 

Fechando com o Verão da Diesel com saia estrelada e irreverente:

stardieselDica para brilhar em 2015.

Fotos: Reprodução.

 

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#LFW e #MFW- Favoritos Inverno 2015/16.

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O mês da moda chegou ao fim hoje em Paris, e já que demorei para trazer o resumo de Londres e Milão, optei por juntar as duas cidades e mostrar para vocês os meus favoritos de uma vez só.

Em Londres, azul petróleo e referências folk ganharam força, veludo molhado também aparece como protagonista , assim como na NYFW. Xadrez em variadas versões, geométricos e florais soturnos complementam o mood boêmio chic.

Anos 70 voltaram para ficar um tempo, pelo menos Christopher Bailey na Burberry Prorsum acredita nisso.  Os icônicos trench coats vieram em versão camurça e com detalhes franjados, capas e ponchos completam o figurino que parece ter saído direto de alguma banda folk . Botas estampadas surgiram no pre-fall da Valentino e da Pucci e agora ganham ainda mais destaque devido à Burberry. Para ficar de olho!

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Antonio Berardi  teve um desfile irregular, boas tentativas de hi-lo misturando barroco com esportivo. Toques orientais e referências origami complementaram. Legal se inspirar na mistura de peças de alta festa combinadas com outras sporty:

antonio

Lucas Nascimento representou muito bem o Brasil. Definitivamente indo além da sua marca registrada, o tricô, ele apresentou uma coleção confiante e com ótimo styling. Adorei as peças em couro marrom:

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Mary Katrantzou me remeteu à Prada nos melhores momentos do desfile, certo glamour intelectual e old school, cartela de cores discretas e muitas texturas interessantes

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Mulberry cada vez mais tem me feito pensar na garota da “Chloé” com sua nonchalance nostálgica e minimalista, mas com forte apelo britânico. Deu para observar a volta do sapato combinado com bolsa, presente em Milão e em Londres:

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Simone Rocha com um folclórico sombrio, cartela de cores reduzida à preto, off white e vermelho e uso de matérias brocados e veludo molhado. Atmosférico e cool:

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Thomas Tait Ganhou lugar aqui exclusivamente pelas jaquetas oversized, com referência anos 80, achei a coleção inteira incrível. Nome para guardar:

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Topshop Unique optou pelo simples, mas me ganhou nos looks anos 70, um pouco disco e um pouco folk. O blazer bordado da primeiro foto certamente será best-seller:

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Roxo e tons de pedras preciosas chamaram atenção em Milão, alfaiataria e um guarda-roupa pensado para mulher contemporânea, com ótimos separates e looks com calça foram destaque. Uma moda prática, utilitária e adulta.

Karl Lagerfeld realizou meu desfile favorito da semana milanesa na Fendi. Tons terrosos, muito couro e comprimentos mais curtos com influência 60´s:

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A cartela de cores da Bally e as ótimas referências de styling para ambiente profissional:

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Em sua derradeira coleção para Pucci, Peter Dundas urbanizou ainda mais a mulher sexy da marca. A década de 70 continua sendo ponto de partida, mas o esporte avança nas peças em influência discreta.

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Etro e o multiculturalismo com requinte, a cartela de tons neutros complementada por bronze e dourado foi minha favorita:

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Salvatore Ferragamo impossivelmente chique: Comprimentos midi, ombros bem estruturados e cintura marcada:

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Já já eu volto para comentar Paris.

Fotos: Reprodução.

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Trend alert- Festa Folk.

elle6 Moda festa parece ser sempre mais limitada e já faz tempo que a dupla bordado pesado estilo mineiro ou renda são os favoritos. No próximo Inverno, finalmente uma atualizada para inspirar os looks de festas mais nobres, seja casamento, formatura… Duas das maiores tendências para este departamento em 2015 serão: Ilusionismo e Princesa folk. O folk entra na forma mais literal, buscando inspiração no folclore dos países do leste europeu e sua cultura, apelo de contos de fada com estampas lúdicas, de animais como borboletas e vestidos elaborados, além de estampas mais pesadas de florais invernais. Os materiais são ricos como pele, brocados e bordados combinados com peças fluídas e detalhes de transparência. A cartela de cores é de tons fortes com vermelho, roxo, azul petróleo e verde floresta.  A silhueta é bem feminina com saias mais rodadas e cintura marcada. Para arrematar, sapatos delicados com pedrarias ou com acabamento em glitter ganham destaque. O ilusionismo traz moderninade com toques anos 70. Vestidos estilo coluna, manga longa e corte enviesado são onipresentes, os vestidos ganham bordados elaborados, que aderem ao corpo, executados em tecidos mais leves como tule, renda e chiffon. Brilhos, paetês e metalizados garantem o efeito glam em potência máxima.   elle1 A Elle russa soube ilustrar perfeitamente as duas histórias em apenas um editorial. Por isso resolvi adiantar o assunto aqui no site. O Pucci que abre o post é exemplo perfeito do ilusionismo, já o vestido acima, em roxo, reúne as melhores características das duas propostas. Tecidos mais incorpados e pesados, com brocados e adamascados: elle5 Florais, transparências em cores mais intensas: elle3 Tons fortes e movimento: elle4 Por cima de tudo? Uma capa com espírito vintage, que remeta à contos de fada e empresta um ar de romance misterioso: elle2Fotos: Reprodução.

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